Agulhamento a Seco no Pós-Operatório de Câncer de Mama: Influência na Dor e na Amplitude de Movimento do Ombro – Estudo Piloto
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2024v70n3.4748Palavras-chave:
Agulhamento Seco/métodos, Neoplasias da Mama/cirurgia, Amplitude de Movimento Articular, Dor MusculoesqueléticaResumo
Introdução: A estimativa de casos novos de câncer de mama no Brasil é de 73.610 anuais em 2023, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer. Os tratamentos para o câncer de mama podem levar a eventos adversos como dor muscular e limitação da amplitude de movimento do ombro. A dor miofascial é referida de 38% a 85% das pacientes. Entre os tratamentos, a técnica de agulhamento a seco ou dry needling é pouco invasiva e consiste na inserção de uma agulha fina na fáscia do músculo diretamente no ponto miofascial. Objetivo: Avaliar se o agulhamento a seco influencia a dor musculoesquelética e a amplitude de movimento de ombro em pacientes no pós-operatório de câncer de mama. Método: Participaram deste estudo dez mulheres com limitação da amplitude de movimento na flexão e abdução do membro homolateral à cirurgia apresentando dor ou não ao movimento. A amplitude de movimento de flexão e abdução foi avaliada por meio do goniômetro e a dor, pela escala visual analógica. Foram realizadas duas sessões semanais de agulhamento a seco por três semanas. A agulha utilizada foi a de acupuntura, caracterizada como filamentar sólida sem medicação. Resultados: Houve redução significativa nos escores de dor (p = 0,0006) e melhora significativa da amplitude de movimento, com aumento de aproximadamente 50 graus de flexão e abdução (p = 0,0002). Conclusão: O agulhamento a seco parece ser uma técnica promissora na diminuição da dor e melhora da amplitude de movimento de ombro no pós-operatório de câncer de mama.
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Referências
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