Luiz, seus Pais e o Tratamento Oncológico: um Estudo de Caso
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2018v64n3.52Palavras-chave:
Neoplasias, Hospitalização, Luto, Psico-Oncologia, AdolescenteResumo
Introdução: A complexidade do tratamento em oncologia pediátrica exige terapias multimodais em centros especializados, intervenções multiprofissionais, assim como um manejo que respeite a singularidade de cada caso. Relato do caso: Trata-se do caso de um adolescente de 16 anos que foi encaminhado de um hospital geral, onde foi diagnosticado com osteossarcoma. Na ocasião, além da doença localmente avançada, também apresentava metástases pulmonares bilaterais. A partir do suporte da equipe multiprofissional, o paciente e seus familiares puderam construir estratégias para atravessar o adoecimento oncológico. Conclusão: O câncer produz efeitos não só do ponto de vista orgânico, mas também traz consequências ao psiquismo, que podem ser potencialmente traumáticas. Nota-se a necessidade da elaboração dos diversos lutos que perpassam o adoecimento e tratamento oncológico para que alguma capacidade (re)inventiva seja possível. Evidenciou-se que não só os pacientes, mas também seus responsáveis e a equipe multiprofissional, possuem maneiras de lidar com o que experienciam no dia a dia na oncologia pediátrica.