Fístula Faringocutânea em Paciente Oncológico: Implicações para a Enfermagem

Autores

  • Nariman de Felício Bortucan Lenza Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). Integrante do Grupo de Estudo da Reabilitação de Pacientes Cirúrgicos e Oncológicos (GARPO).
  • Sérgio Luís da Silva Enfermeiro Especialista em Oncologia.
  • Helena Megumi Sonobe Enfermeira Estomaterapeuta Ti-Sobest. Professora Doutora da EERP-USP. Membro do GARPO. https://orcid.org/0000-0003-3722-0835
  • Luciana Scatralhe Buetto Enfermeira Especialista em Oncologia. Doutoranda em Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Integrante do GARPO.
  • Lívia Módolo Martins Enfermeira Especialista em Infecção Hospitalar. Mestranda em Enfermagem Fundamental da EERP-USP. Integrante do GARPO.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2013v59n1.552

Palavras-chave:

Neoplasias Laríngeas, Laringectomia, Fístula-etiologia, Complicações Pós-Operatórias, Cuidados de Enfermagem

Resumo

Introdução: O câncer de laringe é um dos mais comuns a atingir região da cabeça e pescoço, representando 25% dos tumores malignos que acometem essa área. Quando diagnosticada precocemente, essa neoplasia tem cura; mas, na maioria dos casos, os pacientes são submetidos à faringolaringectomia e laringectomia total, nos quais a complicação mais grave é a fístula faringocutânea. O presente estudo trata das principais implicações da fístula faringocutânea e os cuidados de enfermagem em pacientes submetidos à laringectomia total. Objetivo: Descrever as principais implicações da complicação fístula faringocutânea para subsidiar a assistência de enfermagem. Método: Estudo de revisão integrativa da literatura, com coleta de dados nas bases Lilacs, Medline, Pubmed e Google acadêmico, dos quais foram selecionados quatro artigos que se adequavam aos critérios de seleção do estudo. Resultados: Como resultados, todos os autores enfatizam que a fístula faringocutânea é a maior, e mais frequente complicação em pacientes submetidos à laringectomia total, com uma diversidade de fatores elencados na literatura que resultam na formação dessa fístula; a identificação desses fatores de risco é imprescindível para o planejamento da assistência de enfermagem perioperatória. Conclusão: Há escassez de estudos sobre os fatores de risco para a formação da fístula faringocutânea e os cuidados de enfermagem. O enfermeiro deve atuar no ensino para prevenção dessa complicação, assegurar recuperação fisiológica e reabilitação do paciente, além de favorecer a cicatrização, diminuindo riscos de infecção, tempo de internação, gastos hospitalares e promover melhora da qualidade de vida desses pacientes.

 

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Publicado

2013-03-29

Como Citar

1.
Lenza N de FB, Silva SL da, Sonobe HM, Buetto LS, Martins LM. Fístula Faringocutânea em Paciente Oncológico: Implicações para a Enfermagem. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 29º de março de 2013 [citado 27º de abril de 2024];59(1):87-94. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/552

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA

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