Câncer Cervicouterino: Correlação entre Diagnóstico e Realização Prévia de Exame Preventivo em Serviço de Referência no Norte de Minas Gerais

Autores

  • Cláudio Henrique Rebello Gomes Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica. Montes Claros (MG), Brasil.
  • Jaqueline Abadia da Silva Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Montes Claros (MG), Brasil.
  • Jeniffer Araújo Ribeiro Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Montes Claros (MG), Brasil.
  • Renata Moreira Mendonça Penna Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Montes Claros (MG), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2012v58n1.634

Palavras-chave:

Neoplasias do Colo do Útero/diagnóstico, Prevenção de Câncer de Colo Uterino, Programas de Rastreamento, Perfil de Saúde, Esfregaço Vaginal, Epidemiologia Descritiva

Resumo

Introdução: O câncer do colo uterino, terceira neoplasia maligna feminina mais comum no mundo, é a responsável por número considerável de óbitos e representa grande motivo de preocupação dos órgãos de saúde pública, que preconizam seu rastreamento através do exame citopatológico periódico. Objetivo: Conhecer o perfil das pacientes portadoras de neoplasia maligna do colo uterino quanto à realização prévia de exame preventivo, bem como identificar as causas de não realização do mesmo. Método: Trata-se de estudo descritivo realizado em Serviço de Referência na região Norte do Estado de Minas, a partir de entrevistas e revisões de prontuários de pacientes portadoras de câncer cervicouterino atendidas em hospital de referência, entre agosto de 2008 e julho de 2009. Resultados: 71 pacientes foram entrevistadas, com média de idade de 52,5 anos, com mínima de 29 e máxima de 76 anos (desvio-padrão de 13,75) e a maioria (69%) residia na zona urbana. Quanto ao tipo histológico, 97,1% das pacientes eram portadoras de carcinoma de células escamosas e 64,7% já apresentavam estádio igual ou superior a II b. Grande parte das pacientes questionadas (56,3%) relatou jamais ter se submetido ao exame. Entre os motivos da não realização, 17 mulheres (42%) relataram não saber ser necessário; 9 delas (23%) não o julgava necessário por estarem assintomáticas; 8 pacientes (20 %) sentiam vergonha do procedimento e 6 tinham dificuldades de acesso (15%). Conclusão: A falta de informação a respeito da importância do rastreamento, entre outros aspectos, demonstrou ser fator de grande relevância na não realização do exame.

 

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Publicado

2012-03-30

Como Citar

1.
Gomes CHR, Silva JA da, Ribeiro JA, Penna RMM. Câncer Cervicouterino: Correlação entre Diagnóstico e Realização Prévia de Exame Preventivo em Serviço de Referência no Norte de Minas Gerais. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de março de 2012 [citado 24º de novembro de 2024];58(1):41-5. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/634

Edição

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ARTIGO ORIGINAL

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