O Tabagismo no Contexto dos Futuros Profissionais de Saúde do Rio de Janeiro

Autores

  • André Salem Szklo Escola Nacional de Saúde Pública (ENS P/Fiocruz). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva(INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1903-6188
  • Mariana Miranda Autran Sampaio Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UER J). Rio de Janeiro(RJ), Brasil.
  • Luís Felipe Leite Martins Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
  • Elaine Masson Fernandes Universidade Federal Fluminense (UFF). Niterói (RJ), Brasil.
  • Liz Maria de Almeida Universidade de São Paulo (USP). São Paulo (SP), Brasil. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2011v57n3.665

Palavras-chave:

Tabagismo, Papel Profissional, Capacitação Profissional, Vigilância Epidemiológica

Resumo

Introdução: Uma estratégia para reduzir mortes relacionadas ao tabaco é uma boa formação dos profissionais de saúde, os quais poderão se envolver no aconselhamento da prevenção e cessação do tabagismo. Objetivos: Avaliar a importância do tabagismo no contexto dos universitários da área de saúde no Rio de Janeiro. Método: Censo dos estudantes do terceiro ano da graduação dos cursos públicos e privados de medicina, Odontologia e Farmácia e dos cursos públicos de enfermagem da cidade do Rio de Janeiro (2006/2007). Participaram 1.525 estudantes. Resultados: A prevalência de fumantes foi 14,6%; a de usuários de outros produtos de tabaco, 5,7%. Quase 70% eram fumantes ocasionais. Entre usuários de qualquer produto de tabaco, 34,3% o consumiram no prédio da universidade. Mais de 90% acreditavam que profissionais de saúde deveriam receber treinamento sobre técnicas de cessação e aconselhar rotineiramente seus pacientes a pararem de fumar, mas cerca de 30% não os consideravam “modelo de comportamento”. Mais de 85% ouviram falar sobre efeitos do fumo durante o curso e, em menor proporção, sobre as consequencias do fumo passivo. Entretanto, cerca de 80% não receberam treinamento formal até o terceiro ano. Conclusão: Monitorar a prevalência de estudantes fumantes deve ser foco da universidade, considerando-se, especialmente, a elevada proporção de usuários ocasionais. A fiscalização da lei que proíbe fumar tabaco em ambientes coletivos fechados poderia reduzir a utilização desse produto. É preciso também avaliar, em uma colaboração saúde/educação, se temas como influência de profissionais sobre pacientes e treinamento formal integram os currículos após o terceiro ano ou não estão incluídos.

 

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Publicado

2011-09-30

Como Citar

1.
Szklo AS, Sampaio MMA, Martins LFL, Fernandes EM, Almeida LM de. O Tabagismo no Contexto dos Futuros Profissionais de Saúde do Rio de Janeiro. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de setembro de 2011 [citado 4º de novembro de 2024];57(3):321-7. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/665

Edição

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