Recuento de Reticulocitos y sus Fracciones Inmaduras como Indicador Temprano de Alteración Medular en Trabajadores de Gasolineras
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2023v69n2.3555Palabras clave:
recuento de reticulocitos, benceno, hidrocarburos, exposición profesional, anemia aplásicaResumen
Introducción: La exposición ocupacional prolongada a los componentes tóxicos de la gasolina, como el benceno, se ha reconocido durante mucho tiempo como un factor importante en los cambios hematológicos. Objetivo: Evaluar conteos de reticulocitos y sus fracciones inmaduras (IRF) en muestras de trabajadores en gasolineras atendidos en un laboratorio privado en Belém, Pará, de enero a diciembre de 2021. Método: Se analizaron 47 muestras de sangre periférica de individuos de sexo masculino, independientemente del tiempo de actividad laboral, que son trabajadores de gasolineras y que realizan exámenes de laboratorio periódicos en un laboratorio privado en Belém (grupo estudio), así como 47 muestras de clientes, también de sexo masculino, a quienes se les realizaron hemogramas de rutina en el mismo laboratorio y no presentaban enfermedad hematológica previa (grupo control). Resultados: En el grupo control, 46/47 (97,9%) de las muestras tenían un recuento promedio de reticulocitos de 62.828/mm3 y un IRF relativo de 3/47 (6,4%), mientras que en los trabajadores del grupo estudio el recuento promedio de reticulocitos fue de 100.628/mm3 y un IRF de 5/47 (10,8%). De estas, 34/47 (72,3%) muestras tenían recuentos de reticulocitos e IRF superiores a los valores de referencia. Conclusión: Los resultados sugieren que el aumento de los recuentos de reticulocitos y sus IRF en los trabajadores de las gasolineras pueden ser marcadores importantes del riesgo temprano de intoxicación medular por benceno.
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