Ley de 60 Días: Realidad del Tratamiento Oportuno en el Análisis de una Serie de Casos de Cáncer Colorrectal
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2023v69n4.4145Palabras clave:
neoplasias, epidemiología, diagnóstico tardio, tiempo de tratamiento, política públicaResumen
Introducción: En el año 2012 se sancionó la Ley 12.732, que determina que el primer tratamiento oncológico es obligatorio dentro de los 60 días posteriores al diagnóstico del cáncer para garantizar el tratamiento oportuno. Objetivo: Verificar si el tiempo desde el diagnóstico hasta el tratamiento de los pacientes con cáncer colorrectal (CCR) tratados en el Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (HECI) cumple con la ley. Métodos: Estudio transversal con recolección retrospectiva de datos del Sistema de Información en Salud (SISRHC HECI) de 2010 a 2017 para identificar el primer tratamiento después del diagnóstico. Se realizó un análisis descriptivo y la prueba de chi-cuadrado. Resultados: se identificaron y analizaron 585 CCR. La mayoría eran hombres (52,8%) y edades entre 51 y 80 años (70,5%). La mayoría eran estadios III y IV (60%) y localizados en el colon (65%). De los 585 casos, el 71% recibió el primer tratamiento dentro de los 60 días. En el análisis inferencial univariado, los casos con edad ≤ 50 años y con tumores localizados en colon tuvieron mayor probabilidad de recibir el primer tratamiento oncológico en un periodo ≤ 60 días con p<0,05. En las demás variables no hubo diferencia estadística. Conclusión: Casi un tercio de los pacientes no recibieron su primer tratamiento oncológico en un plazo máximo de 60 días. Tener ≤ 50 años y tener un tumor localizado en el colon aumenta la probabilidad de recibir el primer tratamiento dentro de los 60 días.
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