Atención Farmacéutica a Pacientes Aptos para el Tratamiento Oncológico en un Servicio de Clasificación Multiprofesional

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2024v70n4.4881

Palabras clave:

Oncología Médica, Servicios Farmacéuticos, Tratamiento Farmacológico

Resumen

Introducción: La incidencia y la mortalidad por cáncer están creciendo rápidamente y se estima que habrá 28,4 millones de casos nuevos para 2040. Ante el creciente número de supervivientes, es importante brindar atención de calidad a los pacientes con cáncer. El farmacéutico, miembro del equipo multidisciplinario, trabaja para prevenir, identificar, corregir y reducir los posibles riesgos asociados a la terapia. Objetivo: Reflexionar sobre cómo la atención farmacéutica dirigida a pacientes elegibles para tratamiento oncológico contribuye a minimizar los problemas relacionados a los medicamentos (PRM). Método: Se recolectaron datos sociodemográficos, clínicos y farmacológicos a través de la historia clínica electrónica de pacientes atendidos por el farmacéutico clínico, durante los meses de setiembre a noviembre de 2022, en un servicio de tamizaje multidisciplinario de un hospital oncológico de referencia en el Norte-Nordeste, ubicado en Fortaleza/CE. Los medicamentos se clasificaron según la Clasificación Anatómica Terapéutica Química (ATC). Se identificaron los PRM y se analizaron las intervenciones farmacéuticas. Las variables fueron analizadas mediante la prueba exacta de Fisher o la de ji al cuadrado de Pearson, adoptando un intervalo de confianza del 95%, con el software SPSS versión 20.0 para Windows. Resultados: La mayoría de los pacientes fue de sexo femenino (53,82%), de 60 años o más (59,18%), mestizos (85,97%) y del interior o Región metropolitana (86,2%). Las comorbilidades más reportadas fueron hipertensión arterial, diabetes mellitus y enfermedades cardiovasculares. Hubo asociación entre polifarmacia y edad igual o mayor a 60 años (p<0,05). Se identificaron 141 PRM reales y/o potenciales y se realizaron 161 intervenciones farmacéuticas, principalmente relacionadas con la educación del paciente. Conclusión: La atención farmacéutica permite la detección y resolución del PRM, minimizando los efectos negativos derivados del uso inadecuado, contribuyendo a la calidad de la atención.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Instituto Nacional do Câncer. Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil [Internet]. Rio de Janeiro: INCA; 2022. [Acesso 2024 dez 12]. Disponível em: https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/estimativa-2023-incidencia-de-cancer-no-brasil

Ministério da Saúde (BR). Portaria no 874, de 16 de maio de 2013. Institui a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) [Internet]. Diário Oficial da União, Brasília, DF. 2013 maio 17, Edição 150; Seção 1:129-32. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0874_16_05_2013.html

Silva IF, Silva EEM, Pereira ISSD. Cuidado integral aos pacientes oncológicos. Rev Cient Mult Núcleo do Conhec. 2021;15(3):52-69.

Andrade AEC, Fernandes DS, Almeida AC, et al. Diagnóstico situacional de uma clínica de tratamento oncológico de Belo Horizonte. Recima21. 2021;2(3):388-417. DOI: https://doi.org/10.47820/recima21.v2i3.183

Silva ASB. Interações medicamentosas com antineoplásicos: impacto clínico na segurança do doente [dissertação]. [Coimbra]: Universidade de Coimbra; 2016.

Curvo ARMDC. Análise da incidência de comorbidades em pacientes com câncer de boca e orofaringe e sua associação com as variáveis clinicopatológicas e sobrevida [monografia]. [Araçatuba]: Universidade Estadual Paulista; 2015.

Douberin CA, Silva LSR, Matos DP, et al. Principais comorbidades associadas à neoplasia mamária em tratamento quimioterápico. Rev enferm UFPE online. 2019;5(13):1295-9. doi: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v13i05a238540p1295-1299-2019 DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v13i5a238540p1295-1299-2019

Carvalho PP, Souza ÉP, Messias GC, et al. Perfil farmacoterapêutico adjuvante de pacientes oncológicos de uma casa de acolhimento no interior da Bahia. Saúde Com. 2017;13(1):806-12. doi: http://dx.doi.org/10.22481/rsc.v13i1.372 DOI: https://doi.org/10.22481/rsc.v13i1.372

Franco OY, Carrillo GM. Intervenciones de enfermería para el manejo de síntomas en personas con cáncer. Rev Colomb Enferm. 2020;19(2):1-13. DOI: https://doi.org/10.18270/rce.v19i2.3012

Jaehde U, Liekweg A, Simons S, et al. Minimising treatment-associated risks in systemic cancer therapy. Pharm World Sci. 2008;30:161-8. DOI: https://doi.org/10.1007/s11096-007-9157-4

Melgaço TB, Carrera JS, Nascimento DEB, et al. Polifarmácias e ocorrências de possíveis interações medicamentosas. Rev para med. 2011;25(1):1-8.

Lombardi NF. O serviço de cuidado farmacêutico na atenção primária à saúde do município de Curitiba PR [mestrado]. [Curitiba]: Universidade Federal do Paraná; 2016.

Fornasier G, Taborelli M, Francescon S, et al. Targeted therapies and adverse drug reactions in oncology: the role of clinical pharmacist in pharmacovigilance. Inter J Clin Pharm. 2018;40(4):795-802. doi: https://doi.org/10.1007/s11096-018-0653-5 DOI: https://doi.org/10.1007/s11096-018-0653-5

Santos SLF, Alves HHS, Pessoa CV, et al. Evidências do cuidado farmacêutico na prática clínica da oncologia. Rev Fac Ciênc Méd Sorocaba. 2018;20(2):77-81. DOI: https://doi.org/10.23925/1984-4840.2018v20i2a4

Andrade CC. Farmacêutico em oncologia: interfaces administrativas e clínicas. In: Conselho Federal de Farmácia. Farmácia hospitalar: coletânea de práticas e conceitos. Brasília, DF: CFF; 2009.

Portela MP. Escore de risco terapêutico na seleção de pacientes para acompanhamento e análise farmacoterapêutica em unidade de terapia intensiva [dissertação na Internet].[Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará; 2017. [acesso 2024 jun 24]. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/28312/1/2017_dis_mpportela.pdf

Vidotti CCF. Sistema de classificação anatômico terapêutico químico (ATC). Infarma. 2015;2(6):12-5.

Comitê de Consenso. Segundo consenso de Granada sobre problemas relacionados con los medicamentos (PRM) y resultados negativos asociados a la medicación (RNM). Ars pharm. 2000;43(1):179-87.

Sabater D, Fernandez-Llimis F, Parras M, et al. Types of pharmacist intervention in pharmacotherapy follow-up. Seguimiento Farmaco. 2005;3(2):90-7.

Mineo JR, Silva DAO, Sopelete MC, et al., Pesquisa na área biomédica: do planejamento à publicação. Uberlândia: EDUFU; 2005. doi: https://doi.org/10.7476/9788570785237.0007 DOI: https://doi.org/10.7476/9788570785237

SPSS®: Statistical Package for Social Science (SPSS)[Internet]. Versão 20.0. [Nova York]. International Business Machines Corporation. [acesso 2024 mar 9]. Disponível em: https://www.ibm.com/br-pt/spss?utm_co ntent=SRCWW&p1=Search&p4=4370007751578549 2&p5=p&gclid=CjwKCAjwgZCoBhBnEiwAz35Rwiltb 7s14pOSLocnooMOQh9qAL59IHVc9WP4ixhNTVM jenRp3-aEgxoCubsQAvD_BwE&gclsrc=aw.ds

Conselho Nacional de Saúde (BR). Resolução n° 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília, DF. 2013 jun 13; Seção I:59.

Conselho Nacional de Saúde (BR). Norma Operacional 001/2013. Dispõe sobre a organização e funcionamento do Sistema CEP/CONEP, e sobre os procedimentos para submissão, avaliação e acompanhamento da pesquisa e de desenvolvimento envolvendo seres humanos no Brasil [Internet]. Brasília, DF. 2013 set 30. [acesso 2024 dez 12]. Disponível em: https://www.gov.br/conselho-nacional-de-saude/pt-br/acesso-a-informacao/sobre-o-conselho/camaras-tecnicas-e-comissoes/conep/cep/documentos-orientadores/legislacao/norma-operacional-cns-no-001-2013/view

Lorenz C, Montagner SD, Stumm EMF, et al. Perfil de tratamento com medicamentos contínuos em pacientes oncológicos. RSD. 2021;10(6):1-9. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i6.15481

Gutmann VLR, Santos D, Silva CD, et al. Motivos que levam mulheres e homens a buscar as unidades básicas de saúde. J Nurs Health. 2022;12(2):1-11. DOI: https://doi.org/10.15210/jonah.v12i2.2234

Silva L, Silva L, Kássia S, et al. Perfil epidemiológico de pacientes oncológicos atendidos em um hospital de referência da região centro-oeste do Brasil. EnciBio. 2019;16(29):2106-19. DOI: https://doi.org/10.18677/EnciBio_2019A162

Sgnaolin V. Terapia oncológica em idosos com câncer: perfil epidemiológico e toxicidade relacionada ao tratamento antineoplásico sistêmico [dissertação].[Goiânia]: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS); 2021.

Ferro HNP, Gonçalves JS, Brito KAA, et al. Perfil de qualidade de vida dos pacientes idosos com câncer internados em um hospital de referência oncológica da região norte. Rev Cpaqv. 2020;12(3):1-10. DOI: https://doi.org/10.36692/10.36692/v12n3-38

Pitas EA, Mélquíades P, Leite KNS, et al. Caracterização do perfil epidemiológico dos pacientes oncológicos em um hospital da Paraíba. J Med Health Promotion. 2020;5(3):128-39.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2022: identificação étnico-racial da população, por sexo e idade: resultados do universo. Rio de Janeiro: IBGE; 2023.

Xavier DR, Matos VP, Magalhães MAFM, et al. Polos e fluxos de deslocamento de pacientes para internação hospitalar e procedimentos selecionados no Sistema Único de Saúde. In: Noronha JC, Lima LD, Chorny AH, et al. Brasil saúde amanhã: dimensões para o planejamento da atenção à saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2017. p. 113-49. DOI: https://doi.org/10.7476/9786557080900.0005

Teston EF, Fukumori EFC, Benedetti GMS, et al. Feelings and difficulties experienced by cancer patients along the diagnostic and therapeutic itineraries. Esc Anna Nery. 2018;22(4):e20180017. doi: https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2018-0017 DOI: https://doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2018-0017

Montagner SED, Colet CF, Maldaner KL, et al. Caracterização de indivíduos com câncer, residentes no meio rural, práticas no uso de agrotóxicos e níveis de acetilcolinesterase eritrocitárias. RSD. 2021;10(5):e54310515072. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.15072

Morishima T, Matsumoto Y, Koeda N, et al. Impact of comorbidities on survival in gastric, colorectal, and lung cancer patients. J Epidemiol. 2019;29(3):110-5. DOI: https://doi.org/10.2188/jea.JE20170241

Panigrahi G, Ambs S. How comorbidities shape cancer biology and survival. Trends in Cancer. 2021;7(6):488-95. doi: https://doi.org/10.1016/j.trecan.2020.12.010 DOI: https://doi.org/10.1016/j.trecan.2020.12.010

Kotlinska-Lemieszek A, Paulsen O, Kaasa S, et al. Polypharmacy in patients with advanced cancer and pain: a european cross-sectional study of 2282 patients. J Pain Symptom Manage. 2014;48(6):1145-59. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jpainsymman.2014.03.008

Alves BLP, Silva VGN, Caetano IBMOS, et al. Polimedicação em idosos submetidos a tratamento oncológico. Rev Bras Cancerol. 2020;65(4):e-09379. doi: https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2019v65n4.379 DOI: https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2019v65n4.379

Santos TRA, Lima DM, Nakatani AY, et al. Consumo de medicamentos por idosos, Goiânia, Brasil. Rev Saúde Pública. 2013;47(1):94-103. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102013000100013

Kuhn KH, Hahn SR, Rigon C, et al. Use of antidepressants and potential drug interactions in cancer patients treated at a hospital in the Southern Brazil. Rev epidemiol controle infecç. 2021;11(1):1-7. doi: https://doi.org/10.17058/reci.v1i1.14587 DOI: https://doi.org/10.17058/reci.v1i1.14587

Santos FN. Avaliação do cuidado farmacêutico na conciliação de medicamentos em pacientes idosos com câncer [tese]. [Ribeirão Preto]: Universidade de São Paulo; 2017.

Ikeda RK, Ikeda ME, Cavalcanti RDS, te al. A atenção farmacêutica na prática da polimedicação pela população idosa no Brasil. Braz J Develop. 2022;8(10):68615-34. doi: https://doi.org/10.34117/bjdv8n10-237 DOI: https://doi.org/10.34117/bjdv8n10-237

Wiermann EG, Del PEDM, Caponero R, et al. Consenso brasileiro sobre manejo da dor relacionada ao câncer. Rev Bras Onco Clín. 2015;10(38):132-43.

Agra G, Fernandes MA, Platel ICS, et al. Constipação em pacientes com doença oncológica avançada em uso de opioides. Mundo Saúde. 2013;37(4):472-8. DOI: https://doi.org/10.15343/0104-7809.2013374472478

Ferrer R, Joaquim FM, Pavan AM, et al. Manual de diluição e administração de medicamentos por acessos enterais. Braspen J. 2019;34(2):193-212.

Melo MSS, Carrera JS, Nascimento DEB, et al. Importância do serviço de revisão da farmacoterapia no home care: uma revisão narrativa. Rev Art Com. 2021;32:1-7.

Sturaro D. A importância do acompanhamento farmacoterapêutico em pacientes onco-hematológicos. Rev Bras Hematol Hemoter. 2009;31(3):124. DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-84842009000300004

Lobato LC, Campos LO, Caetano SA, et al. Cuidados farmacêuticos no tratamento oncológico: uma revisão da literatura. Conex Ciên. 2019;14(1):31-8. doi: https://doi.org/10.24862/cco.v14i1.880 DOI: https://doi.org/10.24862/cco.v14i1.880

Publicado

2025-01-24

Cómo citar

1.
Uchôa BO, Sousa CM, Fonteles MM de F, Silva PG de B, Lima PA de, Costa AD. Atención Farmacéutica a Pacientes Aptos para el Tratamiento Oncológico en un Servicio de Clasificación Multiprofesional. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 24 de enero de 2025 [citado 5 de diciembre de 2025];70(4):e-134881. Disponible en: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/4881

Número

Sección

ARTÍCULO ORIGINAL

Artículos más leídos del mismo autor/a