Controle da Qualidade em Citopatologia Cervical: Revisão de Literatura

Autores

  • Suelene Brito do Nascimento Tavares Setor de Citologia Clínica, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Goiás (GO)
  • Rita Goreti Amaral Setor de Citologia Clínica, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Goiás (GO)
  • Edna Joana Cláudio Manrique Setor de Citologia Clínica, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Goiás (GO)
  • Nadja Lindany Alves de Sousa Setor de Citologia Clínica, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Goiás (GO)
  • Zair Benedida Pinheiro de Albuquerque Setor de Citologia Clínica, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Goiás (GO)
  • Luiz Carlos Zeferino Departamento de Tocoginecologia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas (SP)

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2007v53n3.1803

Palavras-chave:

Câncer cervical, Controle de qualidade, Falso-negativos, Erro de escrutínio, Sensibilidade, Teste de Papanicolaou

Resumo

O exame citopatológico é importante ferramenta para a detecção das lesões precursoras do câncer do colo uterino que, naquele momento, são tratáveis, resultando em significante decréscimo da mortalidade. Entretanto, o exame citopatológico apresenta falhas, pois a taxa de resultados falso-negativos pode variar de 2% a 50%. Os resultados falso-negativos ocorrem principalmente devido a erro de coleta, de escrutínio e de interpretação. O controle interno e o externo da qualidade na rotina dos laboratórios têm como objetivo final melhorar o desempenho diagnóstico do exame citopatológico, além de possibilitar a avaliação do desempenho do escrutinador e a identificação de causas de erros relacionados à coleta. O controle interno da qualidade pode ser realizado regularmente e abrange o monitoramento da adequabilidade da amostra, a observação do tempo de escrutínio, o controle da carga de trabalho do escrutinador, a revisão hierárquica dos esfregaços e a revisão dos esfregaços negativos. O controle interno de qualidade também pode compreender a análise da correlação cito-histológica, a revisão de exames anteriores, o monitoramento estatístico da freqüência das lesões e da adequabilidade da amostra, a inclusão proposital de esfregaços anormais na rotina. Educação continuada, qualificação do pessoal e exame de proficiência periódico são estratégias a serem adotadas. Revisão aleatória ou total dos exames, revisão rápida ou detalhada são métodos que têm vantagens e desvantagens na detecção dos resultados falso-negativos. Cabe ao laboratório definir a melhor estratégia de controle interno da qualidade que permita a melhoria do processo técnico e, conseqüentemente, da qualidade do serviço dos laboratórios de citopatologia.

 

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Publicado

2007-09-28

Como Citar

1.
Tavares SB do N, Amaral RG, Manrique EJC, Sousa NLA de, Albuquerque ZBP de, Zeferino LC. Controle da Qualidade em Citopatologia Cervical: Revisão de Literatura. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 28º de setembro de 2007 [citado 25º de dezembro de 2024];53(3):355-64. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1803

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA

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