Avaliação do Potencial Cardiotóxico do Vp-16 Através de um Modelo Experimental Utilizando Ratas Albinas: Discussão de Achados Anátomo-Patológicos

Autores

  • Gilberto Schvvartsmann Setor de Oncologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Porto Alegre (RS), Brasil.
  • Carmem Lúcia Oliveira da Silva Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) -MEC, Brasil.
  • Lucas P. Teixeira Departamento de Fisiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre (RS), Brasil.
  • Luiza Rangel Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre (RS), Brasil.
  • Richard R. Gurski Fundação Faculdade de Ciências Médicas de Porto Alegre. Porto Alegre (RS), Brasil.
  • Fábio Segal Fundação Faculdade de Ciências Médicas de Porto Alegre. Porto Alegre (RS), Brasil.
  • Ligia B. Coutinho Departamento de Patologia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre (RS), Brasil.
  • Maria Marques Departamento de Fisiologia. Instituto de Biociências. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre (RS), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.1985v31n2.3323

Palavras-chave:

VP-16, Cardiotoxicidade

Resumo

A existência de relatos ocasionais de cardiotoxicidade pelo VP-16 motivou os autores a realizarem este estudo. Para tal, um modelo experimental utilizando dois grupos de ratas Albinas (grupo A e grupo B) foi idealizado. Os animais do grupo A foram divididos em sub-grupos de 10 (G1, G2, G3, G4 e G5), sendo tratados com VP-16-213 5mg/kg de peso por via intrapetorineal em ciclos semanais pelo prazo de oito ciclos. O grupo B recebeu solução de cloreto de sódio isotônico (0,9%) pelo mesmo espaço de tempo. Os animais do grupo A foram sacrificados a intervalos de 14 dias, segundo a ordem dos sub-grupos tratados. Os animais do grupo B foram sacrificados ao término do experimento. A avaliação anatomopatológica dos corações de animais do grupo A não diferiu significativamente entre os sub-grupos, a despeito das doses crescentes da droga. Quando estes achados foram confrontados com os do grupo B, não foram detectadas diferenças significativas entre as amostras (P menos de 0.05). Isto permite aos autores concluir pela ausência de cardiotoxicidade pela droga, o que sugere que as descrições prévias de literatura devam decorrer de fatores não-associados ao uso de droga.

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Publicado

2023-08-08

Como Citar

1.
Schvvartsmann G, Silva CLO da, Teixeira LP, Rangel L, Gurski RR, Segal F, Coutinho LB, Marques M. Avaliação do Potencial Cardiotóxico do Vp-16 Através de um Modelo Experimental Utilizando Ratas Albinas: Discussão de Achados Anátomo-Patológicos. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 8º de agosto de 2023 [citado 23º de abril de 2025];31(2):137-42. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/3323

Edição

v. 31 n. 2 (1985): jun.

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