Prevenção da Mucosite Oral em Pacientes submetidos à Quimioterapia
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2018v64n2.77Palavras-chave:
Mucosite, Prevenção & Controle, Clorexidina, MalvaResumo
Introdução: A quimioterapia é uma das formas de tratar o câncer, na qual utilizam-se drogas como o 5-fluorouracil (5-FU), maior causador da mucosite oral. Essa complicação é a causa mais comum de dor. Objetivo: Avaliar o grau de mucosite oral durante os dez dias após cada ciclo de quimioterapia, segundo a autopercepção de cada paciente e o nível de dor relatada com o uso das duas substâncias estudo: chá de malva e clorexidina 0,12%. Método: Os pacientes foram randomizados por sorteio para a realização de bochechos com 10 ml da substância determinada, três vezes ao dia, durante o período de infusão da quimioterapia. Em cada ciclo, utilizou-se uma das substâncias. Durante os dez dias após a quimioterapia, os pacientes responderam a um questionário com perguntas fechadas sobre a sua dor e a autopercepção da sua mucosa oral. Resultados: Nos ciclos utilizando o chá de malva, a autopercepção do paciente pareceu ser melhor, com sua mucosite oral sendo de graus 1 e 2. Contudo, nos ciclos utilizando clorexidina 0,12%, os pacientes apresentaram menos dor. Conclusão: Tanto nos ciclos em que foi utilizado a clorexidina 0,12% quanto naqueles onde foi utilizado o chá de malva, a maioria dos pacientes referiu apresentar mucosite oral. Porém, quando utilizado o chá de malva, a frequência de mucosite foi em menores graus. A clorexidina 0,12% pareceu apresentar menos sintomatologia dolorosa, apesar da diferença, comparando as duas substâncias, ter sido pequena.