Proposta de Conduta Fiosioterapêutica para o Atendimento Ambulatorial nas Pacientes com Escápula Alada após Linfadenectomia Axilar
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2009v55n2.1640Palavras-chave:
Escápula, Neoplasias da mama, Excisão de linfonodo, Modalidades de fisioterapia, Protocolos clínicosResumo
A escápula alada é uma entre as várias complicações decorrentes do tratamento cirúrgico, com excisão total ou parcial da mama associada ao esvaziamento axilar (linfadenectomia axilar). Esse esvaziamento quase sempre está presente, já que consiste em ser uma área de importante propagação metastática. Durante o ato cirúrgico, podem ocorrer lesões parciais (neuropraxia) ou lesões totais (neurotmese) do nervo torácico longo, levando ao quadro de escápula alada. Apesar de ser pouco descrita na literatura, variando de 1,5% a 12,6%, é bastante frequente na prática diária do serviço de fisioterapia. Danos nesse nervo resultam numa desestabilização de toda estrutura escapuloumeral, podendo trazer como consequências: alterações posturais, diminuição da amplitude de movimento no ombro ipsilateral e quadros álgicos na articulação, assim como na região periescapular. Este trabalho visa a fazer uma revisão na literatura, a fim de propor um protocolo de atendimento fisioterápico precoce para as portadoras de escápula alada, no intuito de minimizar ou prevenir complicações, fornecendo, dessa forma, melhor qualidade de vida para as pacientes.