A Questão do Tabagismo em Alguns Hospitais do Município do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.1986v32n1.3233Palabras clave:
Tabagismo, Poluição Ambiental, Estratégias de Controle do Fumo, Fumo e HospitalResumen
Foram consultados os quatro hospitais de grande porte do Município do Rio de Janeiro quanto à questão do tabagismo dentro de cada uma destas instituições. As indagações foram: 1 – deve-se fumar livremente em todas as dependências do hospital? 2 - deve existir no Hospital uma área exclusiva para fumantes? Dois mil trezentos e noventa e nove funcionários responderam a estas perguntas, obtendo-se na pergunta nº 1 um percentual de 92% de respostas favoráveis à restrição ao fumo em todas as dependências do Hospital, 7% contra e 1% nulos ou em branco. Na pergunta nº2 houve uma divisão equitativa de opiniões, ficando 54% de respostas a favor e 45% contra a criação de uma área exclusiva para fumantes, com 1% de respostas nulas ou em branco. Concluiu-se que a maioria absoluta das pessoas tem posições definidas quanto ao significado do tabagismo indiscriminado no hospital, não favorecendo a imagem da busca da saúde e do respeito à doença. Porém há necessidade de se criar livres espaços para os fumantes no ambiente de trabalho, com criação de áreas exclusivas para o uso do tabaco. Os desdobramentos destas conclusões são descritos no trabalho.
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Citas
Resolution of the executive board of the WHO — Genebra, 16 January/1986, Documento EB 77-R5
WHO Programme on Tobacco or Health — WHO/SMO/IEH/ 86. -4; 18/2/86
Informe do Grupo Assessor para o Controle do Tabagismo no Brasil — Conferência Nacional de Saúde — DNPS/DNDCD/ SNEPS/MS - 4/86
Controle das doenças não transmissíveis no Brasil — Ministério da Saúde; DNDCD; SNEPS, 1986.