Biologia e Patogênese dos Linfomas não Hodgkin de Origem B na Infância: uma Revisão

Autores

  • Claudete Esteves Klumb Médica Hematologista do Serviço de Hematologia e Laboratório de Hematologia Celular e Molecular, Hospital do Câncer, Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2001v47n3.2308

Palavras-chave:

Linfoma não Hodgkin, Linfoma de Burkitt, Criança

Resumo

Os linfomas não Hodgkin de origem B na infância são neoplasias de alto grau de malignidade, predominando os linfomas do tipo Burkitt e não Burkitt. O linfoma de Burkitt apresenta dois subtipos, o endêmico e o esporádico, ambos caracterizados por translocações cromossômicas envolvendo o proto-oncogene c-myc que resultam na perda de regulação desse gene. Embora a função normal do c-myc permaneça enigmática, recentes dados indicam que esse gene desempenha um papel importante em diversos aspectos da biologia celular, incluindo proliferação, diferenciação, metabolismo e apoptose. Nesta revisão são abordados os aspectos epidemiológicos, clínicos e moleculares dos linfomas B da infância e o papel da ativação do gene c-myc associado a mutações dos genes p53 e Rb na patogênese dos linfomas de Burkitt. O papel da infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV), sua relevância na indução da carcinogenese e interação das proteínas virais com proteínas dos genes supressores de tumor é também discutido.

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Publicado

2001-09-28

Como Citar

1.
Klumb CE. Biologia e Patogênese dos Linfomas não Hodgkin de Origem B na Infância: uma Revisão . Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 28º de setembro de 2001 [citado 21º de novembro de 2024];47(3):291-30. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2308

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ARTIGO ORIGINAL

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