Linfoma Não-Hodgkin de Alto Grau - Revisão da Literatura

Autores

  • Luiz Henrique de Lima Araújo Médico-residente de Oncologia Clínica/ INCA
  • Ana Paula Ornellas de Souza Victorino Médica-residente de Oncologia Clínica/ INCA
  • Andréia Cristina de Melo Médica-residente de Oncologia Clínica/ INCA
  • Daniele Xavier Assad Médica-residente de Oncologia Clínica/ INCA
  • Danilo Silva Lima Médico-residente de Oncologia Clínica/ INCA
  • Divaldo Rodrigues de Alencar Médico-residente de Oncologia Clínica/ INCA
  • Melba Moura Lobo Moreira Médica-residente de Oncologia Clínica/ INCA
  • Otto Metzger Filho Médico-residente de Oncologia Clínica/ INCA
  • Rafaela de Faria de Souza Coelho Médica-residente de Oncologia Clínica/ INCA
  • Selem Brandão Asmar Médico-residente de Oncologia Clínica/ INCA
  • Bruno dos Santos Vilhena Pereira Preceptor de Oncologia Clínica/ INCA
  • Adriana Scheliga Preceptora de Oncologia Clínica/ INCA

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2008v54n2.1747

Palavras-chave:

Linfoma, Classificação, Terapia, Quimioterapia, Quimioterapia combinada

Resumo

Linfomas são transformações neoplásicas de células linfóides normais que residem predominantemente em tecidos linfóides. O linfoma não-Hodgkin (LNH) é a quarta neoplasia mais incidente nos Estados Unidos, excluindo o câncer de pele não-melanoma, e é também a nona causa de morte por câncer no sexo masculino e a sétima no sexo feminino, envolvido em 5% das mortes por câncer. Os linfomas de alto grau são responsáveis por cerca de 50% de todos os casos de LNH e englobam o linfoma não-Hodgkin difuso de grandes células B, o linfoma folicular pouco diferenciado, o linfoma de células do manto, o linfoma de células T periférico e o linfoma de grandes células anaplásico. As manifestações clínicas são variadas e incluem linfadenomegalia, doença extranodal e emergências oncológicas. O sistema de Ann Arbor é o método de escolha no estadiamento desses pacientes. Utiliza-se o índice prognóstico internacional para estratificação prognóstica, incluindo os seguintes fatores: idade superior a 60 anos, LDH elevado, performance status de 2 a 4, estágio III ou IV pelo sistema de Ann Arbor e envolvimento de mais de um sítio extranodal. Métodos de imagem modernos vêm sendo incorporados ao cuidado do paciente com LNH agressivo, em especial a tomografia com emissão de pósitrons. A maior evolução no tratamento desses pacientes, desde o advento do esquema CHOP, foi a introdução do anticorpo monoclonal rituximab aos esquemas de poliquimioterapia, principalmente em pacientes com doença avançada. Associação de etoposídeo ao esquema CHOP e intensificação de doses também são opções terapêuticas inovadoras na terapia do LNH.

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Publicado

2008-06-30

Como Citar

1.
Araújo LH de L, Victorino APO de S, Melo AC de, Assad DX, Lima DS, Alencar DR de, Moreira MML, Metzger Filho O, Coelho R de F de S, Asmar SB, Pereira B dos SV, Scheliga A. Linfoma Não-Hodgkin de Alto Grau - Revisão da Literatura. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de junho de 2008 [citado 9º de dezembro de 2024];54(2):175-83. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1747

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA

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