Por que o Autoexame da Boca ainda não é Recomendado para Detecção Precoce de Câncer Bucal e das Alterações Orais Potencialmente Malignas?

Autores

  • Beatriz Monteiro da Silva Instituto Nacional de Câncer (INCA), Divisão de Pesquisa Clínica e Desenvolvimento Tecnológico. Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6850-297X
  • José Alexandre da Rocha Curvelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), Divisão de Pesquisa Clínica e Desenvolvimento Tecnológico. Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3240-941X
  • Ruteléia dos Santos Assumpção Barroso Instituto Nacional de Câncer (INCA), Divisão de Pesquisa Clínica e Desenvolvimento Tecnológico. Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0009-0004-5821-5757
  • João Vitor Silveira de Azevedo Instituto Nacional de Câncer (INCA), Divisão de Pesquisa Clínica e Desenvolvimento Tecnológico. Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0009-0006-6073-0154
  • Andreia Cristina de Melo Instituto Nacional de Câncer (INCA), Divisão de Pesquisa Clínica e Desenvolvimento Tecnológico. Rio de Janeiro (RJ), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1201-4333
  • Daniel Cohen-Goldemberg Instituto Nacional de Câncer (INCA), Divisão de Pesquisa Clínica e Desenvolvimento Tecnológico. University College London (UCL). London (UK). https://orcid.org/0000-0002-0089-1910

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2025v71n1.4908

Palavras-chave:

Neoplasias Bucais, Autoexame, Diagnóstico

Resumo

A funcionalidade do autoexame oral para detecção de distúrbios orais malignos na boca continua sendo questionável. Embora essa ferramenta não tenha sido implementada na prática em nenhum serviço de saúde, muitos estudos consideram que seja uma possibilidade concreta para a triagem e o diagnóstico precoce do câncer oral. Entretanto, a heterogeneidade das metodologias que esses estudos adotaram torna os resultados inconsistentes e inviabilizam o autoexame ainda hoje. Portanto, assim que as questões metodológicas que comprometem a eficácia do autoexame forem resolvidas, essa ferramenta deve ser utilizada e considerada uma estratégia de detecção de lesões malignas, contribuindo para desfechos mais favoráveis do câncer oral na saúde pública.

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Publicado

2025-02-03

Como Citar

1.
Silva BM da, Curvelo JA da R, Barroso R dos SA, Azevedo JVS de, Melo AC de, Cohen-Goldemberg D. Por que o Autoexame da Boca ainda não é Recomendado para Detecção Precoce de Câncer Bucal e das Alterações Orais Potencialmente Malignas?. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 3º de fevereiro de 2025 [citado 9º de fevereiro de 2025];71(1):e-184908. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/4908

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