Metástase Vaginal como Manifestação Inicial de Carcinoma de Células Renais

Autores

  • Marília Buenos Aires Cabral Tavares Estudante de Medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  • Amanda Correia da Paz Estudante de Medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  • Adriano Leite Camilo da Silva Estudante de Medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  • Rodrigo Beserra Sousa Estudante de Medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  • João Rubens Agostinho Rolim Estudante de Medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI)
  • Carolina Buenos Aires Cabral Tavares Residente de Ginecologia e Obstetrícia - Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Sabas Carlos Vieira Doutorando e Mestre em Ciências Médicas (Unicamp). Professor de Cirurgia e Oncologia da UFPI. Especialista em Cancerologia. Cirurgião Oncológico do Hospital São Marcos

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2008v54n1.1759

Palavras-chave:

Metástase vaginal, Carcinoma de células renais, Adenocarcinoma de células claras

Resumo

A ocorrência de metástases de carcinoma de células renais para a vagina é rara. Ocorre principalmente em mulheres na pós-menopausa e o principal fator prognóstico é se essa metástase apresenta-se ou não isolada. Poucos casos foram relatados na literatura mundial e a maioria destes envolve metástases originadas no rim esquerdo. Os autores apresentam um caso de metástase vaginal de carcinoma de células renais em uma paciente de 53 anos de idade cuja apresentação clínica inicial foi de uma massa pediculada com bordas irregulares na parede posterior da vagina. Realizou-se a retirada cirúrgica da lesão que revelou tratar-se de adenocarcinoma de células claras. A ultrasonografia abdominal evidenciou presença de massa incidental no rim esquerdo e foi realizada a nefrectomia deste rim. O estudo imunoistoquímico realizado demonstrou tratar de lesão neoplásica primária do rim com metástase para a vagina. A paciente, então, recebeu radioterapia adjuvante na vagina e na pelve. Após oito meses do início do tratamento, realizou-se imunoterapia com interferon 2 devido ao aparecimento de metástase também para o fígado. A paciente encontra-se viva 17 meses após a cirurgia.

 

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Publicado

2008-03-31

Como Citar

1.
Tavares MBAC, Paz AC da, Silva ALC da, Sousa RB, Rolim JRA, Tavares CBAC, Vieira SC. Metástase Vaginal como Manifestação Inicial de Carcinoma de Células Renais. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 31º de março de 2008 [citado 28º de março de 2024];54(1):43-7. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1759

Edição

Seção

RELATO DE CASO

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