Adenocarcinoma de Tuba Uterina: Relato de Dois Casos

Autores

  • Rodrigo Beserra Sousa Estudante de Medicina da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Teresina (PI), Brasil.
  • Rafael Bandeira Lages Médica-Residente em Cirurgia Geral no Hospital Universitário Walter Cantídio Universidade Federal do Ceará (UFC). Fortaleza (CE), Brasil.
  • Edgard Pereira Filho Ginecologista Oncológico do Hospital São Marcos (HSM). Teresina (PI), Brasil.
  • Lina Gomes dos Santos Doutoranda e Mestre em Ciências da Saúde da UFPI. Professora da UFPI. Patologista do HSM. Teresina (PI), Brasil.
  • Sabas Carlos Vieira Doutor pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professor da UFPI. Cirurgião Oncológico. Teresina (PI), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2010v56n3.1483

Palavras-chave:

Neoplasias das Tubas Uterinas, Histerectomia, Ginecologia, Adenocarcinoma

Resumo

Os tumores malignos primários de tuba uterina são os menos frequentes do aparelho genital feminino, correspondendo de 0,1 a 0,5% do total desses tumores. O pico de incidência é em torno dos 60 anos. Devem-se aplicar critérios muito rigorosos para considerar uma lesão neoplásica primária da tuba, pois a proximidade da mucosa endometrial e do ovário dificulta o diagnóstico. O primeiro caso é de uma paciente de 44 anos de idade que se submeteu à laparatomia por apresentar um tumor pélvico. Identificou-se uma massa na tuba uterina direita, realizando-se histerectomia total com salpingectomia direita, ooforectomia esquerda, preservando-se o ovário direito. O histopatológico demonstrou adenocarcinoma pouco diferenciado na tuba direita, bem como a presença de dois focos metastáticos no ovário esquerdo. Iniciou-se quimioterapia adjuvante. Após seis ciclos, notaram-se lesões pélvica e para-aórtica, além de lesão de cúpula vaginal. A paciente submeteu-se à ooforectomia direita e linfonodectomia pélvica e para-aórtica, não havendo doença neoplásica no estudo histológico dos espécimes. O segundo caso é de uma paciente de 63 anos de idade com uma lesão cística em anexo uterino esquerdo e mista em anexo direito. Submeteu-se a uma cirurgia sendo realizada salpingooforectomia bilateral. Ao histopatológico, evidenciou-se adenocarcinoma de tuba moderadamente diferenciado em tuba direita. Após esse diagnóstico, fez-se histerectomia e omentectomia, que não apresentaram doença no histopatológico. Ambas as pacientes encontram-se bem e sem evidência de doença neoplásica em atividade, 40 e 72 meses após a primeira cirurgia, respectivamente.

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Publicado

2010-06-30

Como Citar

1.
Sousa RB, Lages RB, Pereira Filho E, Santos LG dos, Vieira SC. Adenocarcinoma de Tuba Uterina: Relato de Dois Casos. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de junho de 2010 [citado 19º de abril de 2024];56(3):353-7. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1483

Edição

Seção

RELATO DE CASO

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