Estadiamento de Tumores Malignos - análise e sugestões a partir de dados da APAC

Autores

  • Maria Inez Pordeus Gadelha Médica/FM-UFPB. Especialista em Cancerologia-Oncologia Clínica INCA-MS, Educação para a Saúde NUTES-UFRJ e MBA-Saúde COPPEADUFRJ. Estagiária em Hematologia/Instituto Nacional de Cancerología-México.
  • Milene R. Costa Farmacêutica. Mestranda. Programa de Engenharia Biomédica COPPE-UFRJ.
  • Rosimary T. Almeida Engenheira. PhD em Engenharia Biomédica. Professora Adjunta do Programa de Engenharia Biomédica - COPPE/UFRJ.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2005v51n3.1945

Palavras-chave:

Estadiamento de neoplasias, CACON, APAC, TNM, Brasil

Resumo

A partir da análise de 286.667 autorizações para quimioterapia (QT) e radioterapia (RT) de 15.196 casos de câncer da mama feminina tratados, no Estado do Rio de Janeiro, de 1999 a 2003, evidenciou-se um alto grau de inobservância do conceito de imutabilidade do estádio tumoral, sendo que a mudança do estádio, na maioria das vezes, se relaciona com a mudança de procedimento. Surpreendentemente, este fato é mais preponderante nos estabelecimentos de saúde mais completos como são os hospitais classificados como Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON), em comparação com os serviços isolados, estritamente ambulatoriais, de quimioterapia ou de radioterapia. Com base nos princípios e regras gerais do estadiamento do câncer e nos dados Sistema Único de Saúde (SUS) relativos a Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade (APAC) de QT e RT, analisaram se esses dados e buscou-se contribuir para uma melhor aplicabilidade do Sistema TNM. Ao final, aponta-se para a necessidade de se avaliar como o treinamento e a atualização em sistemas de classificação dos tumores malignos vêm se dando, em todo o Brasil, nas instituições de ensino, no setor de controle e avaliação dos órgãos gestores do SUS e nos encontros científicos dos profissionais que praticam as diversas especialidades médicas envolvidas com o tratamento clínico e cirúrgico do câncer. Isto para que se possa contar com dados confiáveis para a avaliação e a comparação dos resultados terapêuticos, que se estabelecem como anos de sobrevida por estádio clínico, ou seja, aquele definido antes de qualquer terapêutica ter sido aplicada e que deve permanecer imutável ao longo de toda a vida do indivíduo.

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Publicado

2005-09-30

Como Citar

1.
Gadelha MIP, Costa MR, Almeida RT. Estadiamento de Tumores Malignos - análise e sugestões a partir de dados da APAC. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de setembro de 2005 [citado 5º de novembro de 2024];51(3):193-9. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1945

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL

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