Mesilato de Imatinibe para Tratamento da Leucemia Mielóide Crônica

Autores

  • Jane de Almeida Dobbin Médica. Chefe do Serviço de Hematologia do Hospital de Câncer I, Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro, RJ - Brasil.
  • Maria Inez Pordeus Gadelha Médica. Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, RJ - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2002v48n3.2219

Palavras-chave:

Leucemia Mielóide Crônica, Mesilato de Imatinibe, STI-571, Toxicidade, Resistência Neoplásica a Drogas, Terapia

Resumo

O tratamento da Leucemia Mielóide Crônica (LMC) inclui transplante de medula óssea, hidroxiuréia e esquemas terapêuticos baseados em Interferon-alfa (IFN-α), sendo hoje o transplante de medula óssea alogenéico considerado o único tratamento curativo desta doença maligna. Como a idade média do doente incialmente acometido de LMC é de 50 anos, este fator, combinado com a ausência de doador histocompatível, limita a indicação de transplante a uma minoria de pacientes. Isto faz com que menos de 20% dos doentes de LMC sejam curados com esta modalidade terapêutica. Mais recentemente, foi desenvolvido e comercializado o Mesilato de Imatinibe (STI-571), um derivado da 2-fenil-amino-pirimidina e inibidor seletivo da BCR-ABL-tirosino-cinase, que induz remissão hematológica e citogenética na LMC, tendo sido aprovado, após estudos de fases I e II, para o uso em doentes de LMC em fase blástica, em fase de transformação ou em fase crônica resistentes ou altamente intolerantes a IFN-α. O presente levantamento bibliográfico é uma revisão relacionada a LMC e a protocolos experimentais dessa chamada alvo-terapia, assim como doses, toxicidade, seleção de pacientes e possíveis mecanismos de resistência ao Mesilato de Imatinibe. Aspectos estes que ainda precisam ser esclarecidos em sua totalidade para que se defina o impacto deste medicamento como agente antileucêmico, isolado ou associado, em termos da sobrevida dos doentes de LMC com ele tratados, comparativamente aos tratamentos estabelecidos.

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Publicado

2002-09-30

Como Citar

1.
Dobbin J de A, Gadelha MIP. Mesilato de Imatinibe para Tratamento da Leucemia Mielóide Crônica. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 30º de setembro de 2002 [citado 23º de dezembro de 2024];48(3):429-38. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2219

Edição

Seção

REVISÃO DE LITERATURA

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