Fatores Associados ao Karnofsky Performance Status e sua Trajetória no Último Mês de Vida em Pacientes com Câncer Terminal

Autores

  • Andrezza Helena Regadas Muniz Instituto Nacional de Câncer (INCA), Unidade de Cuidados Paliativos. Rio de Janeiro (RJ), Brazil. https://orcid.org/0000-0002-1619-9486
  • Karla Santos da Costa Rosa Instituto Nacional de Câncer (INCA), Unidade de Cuidados Paliativos. Rio de Janeiro (RJ), Brazil. https://orcid.org/0000-0002-0951-8725
  • Juliana Miranda Dutra de Resende Instituto Nacional de Câncer (INCA), Unidade de Cuidados Paliativos. Rio de Janeiro (RJ), Brazil. https://orcid.org/0000-0003-4232-4233
  • Simone Garruth dos Santos Machado Sampaio Instituto Nacional de Câncer (INCA), Unidade de Cuidados Paliativos. Rio de Janeiro (RJ), Brazil. https://orcid.org/0000-0001-5537-7399
  • Livia Costa de Oliveira Instituto Nacional de Câncer (INCA), Unidade de Cuidados Paliativos. Rio de Janeiro (RJ), Brazil. https://orcid.org/0000-0002-5052-1846

DOI:

https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2023v69n1.2754

Palavras-chave:

avaliação de estado de Karnofsky, neoplasias, doente terminal, cuidados paliativos, prognóstico

Resumo

Introdução: O Karnofsky Performance Status (KPS) pode caracterizar o impacto da doença em pacientes com câncer. Objetivo: Avaliar os fatores associados ao KPS e a sua trajetória no último mês de vida em pacientes com câncer terminal. Método: Estudo de coorte retrospectivo, com pacientes com câncer terminal internados em uma unidade de cuidados paliativos, falecidos entre julho e agosto de 2019. A variável dependente foi o KPS avaliado diariamente no último mês de vida. Uma análise transversal dos fatores associados ao KPS inicial foi realizada por meio de regressões logísticas ordinais. Para verificar a trajetória do KPS no último mês de vida, foram realizadas análises gráficas longitudinais. Resultados: Foram avaliados 108 pacientes, cuja maioria possuía >60 anos (68,5%) e era do sexo feminino (62,0%). Os sítios tumorais mais prevalentes foram o trato gastrointestinal (TGI) (24,3%), mama (18,7%) e cabeça e pescoço (CP) (16,8%). No modelo múltiplo, os sítios tumorais primários permaneceram associados ao KPS. Durante o último mês de vida, a redução do KPS foi mais pronunciada naqueles com tumor no TGI, CP e tecido ósseo conjuntivo, que apresentaram valores mais elevados de KPS no trigésimo dia antes do óbito quando comparados aos demais. Por outro lado, aqueles com câncer no sistema nervoso central e pulmão iniciaram o período de seguimento com valores de KPS mais baixos e tiveram redução menos exacerbada que os demais. Conclusão: Os valores de KPS diminuem no último mês de vida, porém com intensidade diferente de acordo com o local do tumor em pacientes com câncer terminal.

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Publicado

2023-01-18

Como Citar

1.
Muniz AHR, Rosa KS da C, Resende JMD de, Sampaio SG dos SM, Oliveira LC de. Fatores Associados ao Karnofsky Performance Status e sua Trajetória no Último Mês de Vida em Pacientes com Câncer Terminal. Rev. Bras. Cancerol. [Internet]. 18º de janeiro de 2023 [citado 28º de março de 2024];69(1):e-092754. Disponível em: https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/2754

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